Depois de um ano, o de 2008, em que as capelas, igrejas matrizes e ermidas, no concelho de Idanha-a-Nova, foram bastante fustigadas por furtos de arte sacra, os párocos viram-se obrigados a colocar trancas à porta.
´São já várias as igrejas que reforçaram a sua segurança, servindo-se de meios como alarmes sonoros e até mesmo sistemas de vídeo-vigilância.
Proença-a-Velha, Aldeia de Santa Margarida e São Miguel D`Acha estão já dotadas com estes sistemas.
Tal como acontece em Monsanto, uma freguesia muito fustigada por este tipo de furtos. ~Em Medelim e Penha Garcia vão também ficar brevemente dotados por sistemas deste género.
Outra das acções tomadas pelos vários conselhos paroquiais foi retirar as peças, como figuras e imagens, originais, do interior das capelas, colocando-as em locais seguros.
Este foi um conselho deixado pela GNR que vê com bons olhos estas medidas tomadas pelos párocos idanhenses.
Segundo a GNR os autores deste tipo de furtos "só pode ser um grupo de gente já com uma enorme organização e que sabe perfeitamente o que procura furtar", disse Hélder Almeida, comandante distrital da GNR de Castelo Branco.
Segundo ainda avançou o mesmo, "será muito difícil encontrar as peças furtadas até agora", no entanto, continuou, "há indícios que nos levam crer que as peças possam já estar em território espanhol".
Desde ex-votos com mais de 100 a 200 anos, colunas de pedra, retiradas da extremidade das ermidas, conjuntos de capitéis de madeira, em talha dourada, de tudo um pouco foi já furtado das várias igrejas deste concelho. Idanha foi o município mais fustigado até agora, mas o mesmo tem acontecido por outros concelhos, como Oleiros, Sertã e Proença-a-Nova.
As igrejas e ermidas mais escondidas e localizadas fora das localidades são as mais atingidas.