Depois de algum tempo em silêncio sobre a possibilidade de colocação de portagens na A23, os autarcas do Distrito da Região aumentaram o tom das suas vozes e, por fim, fizeram-se ouvir.
São duras as críticas que fazem ao Governo de José Sócrates sobre este tema, invocando razões de cariz económico para sustentar a sua opinião contrária à introdução das portagens nesta Scut.
Para Joaquim Morão, presidente da Câmara de Castelo Branco, esta é uma questão que "não se pode colocar", uma vez que "as pessoas que moram nesta Região não têm meios para poder pagar este custo", sendo que, por outro lado, "o desenvolvimento económico ainda fica muito aquém", quando comparado com as regiões do Litoral.
Outros autarcas, como refere o jornal Gazeta do Interior, denunciam explicações como o "revés no pouco desenvolvimento económico" existente. "Desde que a A23 foi construída que os empresários comecaram a olhar para esta Região de maneira diferente, agora pode ocorrer, outra vez o contrário e voltarmos à estaca zero", destacou a autarca de Vila Velha de Ródão.
A par das multiplas razões apresentadas, a verdade é que, tal como todos os autarcas referem, não existe uma alternativa a esta via, uma vez que foi construída onde se localizava o IP2.