Todas as entidades oficiais do distrito de Castelo Branco, envolvidas no Plano Operacional colocado no terreno no âmbito do Festival Boom, que se realizou durante uma semana, no mês de Agosto, estiveram reunidas desde as 11 às 13 horas, na câmara de Idanha. O objectivo desta reunião ffoi perceber o que "correu bem e mal" na organização da segurança, no interior e no exterior do recinto do festival.
Para a organização este foi, "sem dúvida", o festival "que contou com a melhor organização neste tipo de festivais, em todo o mundo".
Rui Esteves, comandante distrital da Protecção Civil, apontou este plano inédito como "um plano a voltar a pôr em prática, sempre que haja um outro evento desta natureza". O comandante referiu mesmo que, pela sua qualidade de execução, "pode ser aplicado noutros municípios ou até noutros paises".
"O mais positivo a destacar deste plano operacional é a interligação e empenho de todas as entidades envolvidas, pois só assim se conseguiu alcançar o sucesso".
Para além de elementos da GNR, o plano envolveu também, médicos, enfermeiros, seguranças, bombeiros, elementos da ASAE e ainda o delegado médico.
Depois de ter sido feito um balanço, ao pormenor, dos aspectos a melhorar e a manter sobre o Boom, chegou-se à conclusão de que a organização terá que melhorar acessibilidades, nomeadamente, o percurso que ´tinha que se fazer entre o parque de estacionamento e o recinto. um percurso de aproximadamente 2 quilómetros feitos unicamente a pé.
A organização do Boom, bem como a autarquia idanhense apontam como único ponto fraco desta edição 2010 do festival a pouca participação. Segundo dados da organização foram apenas cerca de 18 mil os pagantes de bilhete. "Foi muito fraca em termos de público, comparando com anos anteriores. Estávamos à espera de muito mais", referiu Álvaro Rocha, presidente da câmara.
Segundo a organização, foram os portugueses que mais faltaram a este evento, uma vez que "tivemos 72 nacionalidades presentes e não sentimos uma quebra na vinda de estrangeiros, foram os portugueses que se representaram em menor número. Talvez pela crise".
A fraca adesão motivou que este ano e pela primeira vez o festival ficasse com um défice negativo. "Este ano o festival não se pagou", referiu a organização que espera ver aumentados os apoios da autarquia para poder continuar a estebelecer-se em solo raiano. "Gostamos muito desta região, tem tudo o que se pretende, mas temos outros municípios interessados e temos que ver o que têm para nos oferecer", refere um elemento da organização que admite: "o que pretendemos é continuar com mais um protocolo com Idanha, durante mais 10 anos, ou seja, cinco edições do festival", que é feito de dois em dois anos.