Cerca de 40 trabalhadores da estância termal da freguesia de Termas de Monfortinho, em Idanha-a-Nova, foram despedidos nos últimos meses do ano passado e prevê-se que os despedimentos possam continuar.
A entidade gestora e administrativa, a AA-Iberian Natural Resources & Tourism, um grupo detido por investidores institucionais internacionais, não prestou quaisquer declarações para o facto.
Apenas a autarquia idanhense, pela voz de Álvaro Rocha, presidente desta Câmara, confirmou os factos, apresentando alguma "preocupação".
O autarca afirmou estar "solidário" com estes trabalhadores e avançou que iria seguir com um programa de apoio, através do qual os despedidos poderão desenvolver actividades, recebenco 20 por cento do ordenado que auferiam.
De recordar que esta unidade termal, bem como outros empreendimentos detidos pelo Grupo Espírito Santo, através da Espírito Santo Health & Spa, foram vendidos há precisamente um ano atrás a este grupo de investidores estrangeiros.
Na altura o responsável do Grupo Espírito Santo pelos empreendimentos em Idanha-a-Nova referia que esta venda se traduziu numa "união", de modo a "financeiramente" poderem ser concretizados alguns projectos que o Grupo Espírito Santo tinha já anunciado, como unidades hoteleiras e um campo de golf. António Salgado garantia também que não estavam em risco quaiquer postos de trabalho.